Depois de 14 shows no Chile; 3 shows no Rio; uma sessão de gravação no Rio com Marcos Campello, (dell.tree) e Digital Ameríndio; 4 dias em estúdio ensaiando e gravando para o Itaú Rumos, junto com Loop B, André Siqueira e Delia Fischer; voltei para casa. :)
Esse foi - acreditem aí - o meu primeiro show solo. Desde do fim do Cine Victória, desde que voltei a usar o nome - MEU nome - Guilherme Darisbo, sempre tinha tocado com convidados.
Sozinho no palco, a dinâmica é muito diferente. A preocupação de dosar minhas intervenções, escutar e respeitar o espaço do outro, vira de ponta-cabeça. Ninguém mais está tocando (*), a única fonte sonora é minha. Meu delimitador de espaço, meu parceiro, passa a ser o silêncio.
Nisso, o foco de atenção principal no improviso passa a ser não o espaço sonoro de um outro, mas o meu próprio. O contorno da figura se mantém, mas visto de fora, quase emulando um ponto de vista do público.
Gostei muito. E foi um showzaço, teve até bis.
Esta é a feita por mim, com ilustração do Carlos D;
Pra sentir o gostinho disso tudo, já tenho pronto os registros do segundo show no Rio, no Plano B, Lapa. Áudio e vídeo:
Darisbo solo, 23 fev 2011, ao vivo no Plano B, Rio de Janeiro
show (primeira entrada), 20:11;
show (primeira entrada), 20:11;
primeira parte da primeira entrada do show (primeira parte do áudio aí de cima), 10:24;
segunda parte da primeira entrada do show (segunda parte do áudio aí de cima), 9:35;
Esse foi - acreditem aí - o meu primeiro show solo. Desde do fim do Cine Victória, desde que voltei a usar o nome - MEU nome - Guilherme Darisbo, sempre tinha tocado com convidados.
Sozinho no palco, a dinâmica é muito diferente. A preocupação de dosar minhas intervenções, escutar e respeitar o espaço do outro, vira de ponta-cabeça. Ninguém mais está tocando (*), a única fonte sonora é minha. Meu delimitador de espaço, meu parceiro, passa a ser o silêncio.
Nisso, o foco de atenção principal no improviso passa a ser não o espaço sonoro de um outro, mas o meu próprio. O contorno da figura se mantém, mas visto de fora, quase emulando um ponto de vista do público.
Gostei muito. E foi um showzaço, teve até bis.
PS: As duas versões do cartaz:
Esta é a feita por mim, com ilustração do Carlos D;
esta é a feita pelo PontoGor, que também fez imagens no show, usando retroalimantação numa TV.
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